A Cia Teatral Mapati desde 1991 atua no cenário regional promovendo arte, sobretudo o teatro na primeira infância e juventude.
Site: http://www.mapati.com.br
Telefone Público: (61) 3347-3920
Endereço: SHCGN 707 Bloco K cs 5, 5 , Asa norte, 70740-741, Brasilia , DF
CEP: 70740-741
Logradouro: SHCGN 707 Bloco K cs 5
Número: 5
Complemento:
Bairro: Asa norte
Município: Brasilia
Estado: DF
Regiões Administrativas: Brasilia
Descrição
MissãoDefesa da educação, da cultura, do meio ambiente, da cidadania, das populações, da saúde, do consumidor, dos direitos humanos e dos interesses das pessoas por meio das artes.
Visão de futuro
Prestar o melhor serviço ao público e aos patrocinadores, visando à satisfação completa de todos os que usufruem do nosso trabalho de fazer arte.
Visão social
A arte é um mecanismo de comunicação eficaz, que tem no conceito de liberdade sua fundação. Ter acesso a manifestações
culturais permite desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da cidadania. Transmitir cultura à população brasileira com responsabilidade é uma preocupação constante do Mapati.
Teatro Mapati
Mapa’ti é uma folha encontrada em árvores frutíferas como figueiras, jaqueiras e frutas-pão. É também um nome formado pelas sílabas iniciais de MAriana, PAtricia, TIago; filhos de Marcos Martins de Souza e de Tereza Padilha,
idealizadores do projeto. Tiago, o caçula, falecido em 1983, foi o verdadeiro inspirador do Mapati.
Criada em junho de 1991 e constituída formalmente em agosto de 1992 pela atriz Tereza Padilha, aluna da última turma de Dulcina de Moraes, a Companhia Teatral Mapa’ti representa uma proposta de estimular sorrisos – sem se esquecer das lágrimas. E isso é desenvolvido principalmente no Teatro Mapati, local com capacidade para cento e vinte pessoas e que possui instalação de luz e som, além de palco versátil e desmontável. O espaço destina-se à apresentação de espetáculos não só de própria Companhia, mas de qualquer grupo ou profissional interessado em utilizá-lo para fins artísticos e culturais.
A tradição da casa está marcada pelos cursos de interpretação teatral, de dança e de arte circense, além de realização,
para o público infantil, de baile de carnaval, colônia de férias e, sobretudo, peças teatrais, com ênfase nos
clássicos – como Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, O Mágico de Oz – e nos folclóricos – como
Bumba meu Boizinho e A menina e o sabiá. São atrações variadas para um público tão exigente e de opiniões tão
sinceras como são as crianças, que obrigam incessantemente o Mapati a buscar qualidade na encenação de contos
e de histórias que mexam com a imaginação, que marquem pra sempre a vida que está apenas começando
Com efeito, as oficinas são ministradas observando-se os aspectos físico, anímico e espiritual. Assim, por exemplo,
cultiva-se o querer (agir) por meio da atividade corpórea dos alunos em praticamente quase todas as aulas. O
sentir é incentivado por meio de abordagem artística constante em todas as matérias, de par com atividades propriamente
artísticas e artesanais, específicas para cada idade. O pensar vai sendo cultivado paulatinamente, desde a imaginação de contos, lendas e mitos. Naturalmente que tal concepção leva em conta as diferentes características das crianças.
Completando 25 anos de realização, a Colônia de Férias do Teatro Mapati desenvolve atividades voltadas basicamente para crianças de 4 a 12 anos, orientadas por arte-educadores com formação nas áreas de artes cênicas, artes visuais, dança, circo e educação física, além de contar com monitores, em sua maioria estudantes de artes, atores/atrizes e músicos. Sempre tendo em mira o desenvolvimento criativo da criança, a colônia acredita na pedagogia holística no mais amplo sentido que se pode dar a essa palavra quando aplicada ao ser humano e à sua educação.
Outro seguimento em que a Companhia Teatral Mapa’ti vem se especializando é o de apresentação de espetáculos personalizados para empresas e órgãos públicos, mediante utilização de linguagem teatral como importante ferramenta de comunicação institucional, seja para colaboradores, seja para clientes.
A partir daí, em sistemática itinerância, o Mapati se lançou a mais uma grande empreitada, metaforicamente apegado
ao sentido de construção de prédio, de casa, de galpão, tijolo por tijolo, com o envolvimento de toda a comunidade.
Impôs-se a tarefa de alcançar a viabilização, a realização desse desejo. Um caminhão novinho saiu àquela época (1998) da revendedora e, já numa firma especializada, o baú ganhou os contornos definitivos de um palco.
Levar cultura por todo Brasil, abrangendo praticamente qualquer localidade, por mais inacessível que parecesse.
O caminhão é um teatro que vai até o público, com toda a estrutura necessária (microfones, equipamentos de
som e iluminação), e se presta à apresentação, nas ruas, sem limite de plateia. Nesse palco móvel, o Mapati já percorreu
mais de 150 cidades, sempre com espetáculos gratuitos.
Em um périplo que já dura, pois, mais de 14 anos, atravessou os seguintes Estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe, São Paulo e Tocantins. A partir de então, restou permitido descortinar efetivamente todas as características, todas as marcas do Brasil, tanto as que traduzem progresso como as que retratam o atraso
no seu molde mais contristador, que, sabemos todos, pode ser superado pelo uso também da cultura mediante apresentações artísticas que encantam, mas, ao mesmo tempo, conscientizam.
Foi nesse contexto que a Associação Artística Mapati, em parceria com o Centro de Estudo e Assessoria, com o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua e com o Instituto Candango de Solidariedade, idealizou projeto de realização de um curso de Integração Teatral para a Organização de Meninos e Meninas para a cidadania em Brasília, em janeiro de 1999.
O projeto resultou no espetáculo Brasileirinho, que enfoca duas questões de suma importância: o tratamento dispensado
às crianças e adolescentes carentes no Brasil e os danos advindos desse tratamento discriminatório, bem como a falta de critério no trato com a natureza. O espetáculo foi encenado, com sucesso, no Teatro Mapati e no Teatro da Caixa Econômica, em Brasília.
Outro projeto realizado paralelamente foi o espetáculo Somos o que somos, que, de maneira cômica e picaresca, narra a história do Brasil desde o Descobrimento até a Era Collor.
Em abril de 1999, a Associação Artística Mapati foi convidada pela Prefeitura de Porto Seguro (BA) para participar das comemorações preparatórias dos 500 anos do Descobrimento do Brasil com o espetáculo Somos o que somos.
Nessa ocasião, conseguiu-se apoio da empresa rodoviária, que cedeu o transporte interestadual para toda a equipe. Para esse evento, levou-se, ainda, o espetáculo Brasileirinho, também apoiado pela Prefeitura de Porto Seguro, com fornecimento de hospedagem e alimentação.
Essa foi a primeira jornada em que o Teatro Mapati se valeu do caminhão- palco da companhia, onde foram encenadas as duas peças e que se deslocava pelas praças e até mesmo pela calçada da praia. Registrou-se excelente público espectador, tendo em consideração que o veículo, por si só, é um ostensivo convite para o comparecimento aos espetáculos teatrais.
Em junho de 1999, a associação Mapati recebeu um convite para participar do Festival de Artes em Halifax, no Canadá.
O grupo recebeu apoio do Ministério da Cultura e da Associação dos Servidores da Caixa Econômica Federal, que forneceram as passagens aéreas internacionais.
Em 2000, Tereza Padilha participou com o espetáculo Sofia, no Festival de Monólogos, em Teresinha (PI), ocasião em que foi premiada. No evento, teve oportunidade de conhecer o texto O rapaz da rabeca e a moça da camisinha, de José Mapurunga, e se interessou em montar o espetáculo. O elenco é composto apenas por dois atores e, desde o início, teve, na direção, alguns dos mais gabaritados profissionais das artes cênicas de Brasília.
A partir de 2002, companhias telefônicas patrocinaram vários projetos, denominados “Artes sobre rodas”, para encenação
no caminhão palco, destacando-se a peça O Mágico de Oz. Tal subsídio ao Teatro Mapati, que foi confirmado por empresa resultante da fusão dessas empresas, estendeu-se por dois anos e permitiu percorrerem-se Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Paraíba, entre outros Estados.
De 2005 a 2011, o Teatro Mapati, em conjunto com as atividades artísticas desenvolvidas regularmente em sua sede e em todo o Distrito Federal, retomou o projeto de itinerância cultural e apresentou, também no caminhão-palco, dezenas de peças teatrais nos seguintes Estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará e São Paulo.
Em 2009, a Associação Artística Mapati foi finalista do Premio Itau-Unicef com o projeto Profissão Arte.
Em 2012, o Espaço Cultural Mapati apresenta a proposta “ESPAÇO CULTURAL MAPATI, 21 ANOS DE RESISTÊNCIA E RESIDÊNCIA ARTÍSTICA COLABORATIVA” e recebe o prêmio economia criativa – fomento a iniciativas empreendedoras e inovadoras categoria Modelos de Gestão de Empreendimentos e Negócios Criativos em reconhecimento a importância do espaço cultural, há época com 21 anos de existência.
Ainda em 2012, mais uma incursão internacional, em tela o projeto de intercâmbio cultural intitulado África por
Dentro do Brasil e Brasil Por Dentro da África, que inicialmente buscava diminuir a distancia e criar laços afetivo,
além de trocas estéticas com grupos culturais residentes em países membros da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a partir do apoio do Ministério da Cultura o grupo inicia intercâmbio cultural com 3 grupo de teatro além de diversos coletivos e artistas angolanos, foram 14 dias de trocas intensas na cidade de Luanda.
Em 2013, merece destaque o lançamento e realização do projeto “Educação Fiscal”, que, em parceria com a Secretaria de Finanças do Distrito Federal, consiste na apresentação de esquetes sobre o tema em dezenas de escolas públicas das Regiões Administrativas do DF.
No ano de 2014 o seu espaço voltou a ter ampla programação no campo da formação inicial no teatro, dança e circo.
Ainda no ano de 2014 estabelece parceria com o evento PIC NIK e fica responsável pela Mini-arena PIC NIK-MAPATI nas etapas seguintes do evento e levou mais de 5 mil pessoas ao espaço em cada edição.
No ano de 2015 mantém a parceria com o evento PIC NIK e tem aumento de frequência de público em seu espaço na Asa Norte, pulando de 10.500 em 2014, para mais de 25 mil pessoas até o meio do ano de 2015 em razão de eventos culturais de médio porte recebidos no espaço e pela inclusão de oficinas e cursos novos na grade do centro cultural.
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