Pontão de Cultura - Rede 3 Cultura e Saúde DF

O Pontão de Cultura - Rede 3 Saúde e Cultura foi formado em 2003, chamava-se Rede de Entidades do 3º setor
(www.facebook.com/Rede-de-Entidades-do-Terceiro-Setor-47615259584) após a adesão de membros da área de saúde a Rede passa a ser denominada REDE 3 SAÚDE E CULTURA DF, trabalhando a partir de então com a PROMOÇÃO DA SAÚDE pela cultura utilizando a arte como instrumento terapêutico.

Acessibilidade: Sim

Acessibilidade física:

Site: https://www.facebook.com/rede3csdf/

Email Público: rede.entidades@gmail.com

Endereço: Avenida, S/N, Área Especial, Recanto das Emas, 72600-000, Brasília, DF

CEP: 72600-000

Logradouro: Avenida

Número: S/N

Complemento: Área Especial

Bairro: Recanto das Emas

Município: Brasília

Estado: DF

Regiões Administrativas: Recanto das Emas

Descrição

A Rede 3 Saúde e Cultura foi formada em 2003 por Bernardo Barros Antonio e Clayton Alves Patrocínio com o intuito de trabalhar ações culturais em rede, à época o nome era REDE DE ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR. A primeira fase da Rede (2002/2003) se caracterizou pela união de várias entidades com o intuito de trabalharem de forma conjunta, todavia, sem compromissos formais. Nesta fase a Rede extrapolou os limites do Distrito Federal sendo membro ativo da REDE SOU DE ATITUDE, que atuava em todo Brasil. Através dessa parceria a Rede de Entidades do Terceiro Setor participou de vários eventos importantes, entre eles a construção dos trabalhos iniciais para a criação da SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE, e a participação dentro do DF como MEMBRO SIGNATÁRIO DO PACTO PELA CRIANÇA E ADOLESCENTE DO SEMI-ÁRIDO PROMOVIDO PELO UNICEF BRASIL. Depois de alguns anos, parte das entidades optaram por trabalhar sozinhas e outras tiveram problemas em seu funcionamento. (facebook da primeira fase da rede: https://www.facebook.com/Rede-de-Entidades-do-Terceiro-Setor-476152595843755/) Não obstante, a Rede não se dissolveu e em momento algum se optou pelo seu fim. Nessa fase chegaram a participar também: Posição Ong, Organização de Assistência e Integração Social (OASIS) e DF Zulu Breakers, sendo realizado o I FÓRUM DE ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS do DF, que mais tarde se tornaria a REDE DE ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR. Com a participação SEMINÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS CULTURAS POPULARES do MinC em 2005 o grupo passou a trabalhar de forma mais sintonizada com as políticas públicas. A Rede participou também da criação da SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE e da SECRETARIA DE JUVENTUDE DO DF. Participou ainda em 2005 do primeiro seminário que iniciou os trabalhos para a criação da lei que se tornou o MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES CIVIS, aprovada em 2014. No decorrer dos processos a rede passou a enfrentar grandes dificuldades com a burocratização dos meios de acesso ao financiamento cultural, o que fez com que o grupo optasse por se aperfeiçoar e aguardar o momento correto para formalização da entidade. Em 2007 a Rede se torna signatária pelo DF do PACTO PARA UM MUNDO PARA A CRIANÇA E ADOLESCENTE DO SEMIÁRIDO do UNICEF, também participou diretamente do projeto CASA BRASIL na UnB campus Ceilândia.

De 2005 a 2008 no seu primeiro mandato, a REDE priorizou as ações voltadas para a Cultura Popular e sua relação intersetorial com outras áreas. Sobretudo, priorizava a Cultura Popular Urbana, que era pautada como conceito em construção em um amplo debate nacional. Os pontos mais importantes desse mandato da REDE foram:

1. Participação no SEMINÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS CULTURAS POPULARES;

2. Participação na construção do PLANO NACIONAL DE JUVENTUDE elegendo o suplente no GT “Estímulo a Produção Cultural e Acesso aos Bens da Cultura”;

3. Participação na criação da SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE;

4. Participação na IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA da Câmara dos Deputados;

5. Participação no ENCONTRO NACIONAL DE AÇÕES EDUCACIONAIS COMPLEMENTARES do MEC;

6. Participação na implementação de unidade do projeto CASA BRASIL no decanato de extensão da UnB em Ceilândia tendo eleito presidente do Conselho Gestor;

7. Participação na implementação do CRAS de Ceilândia;

8. Participação em Audiência Pública na CLDF sobre “CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL E DISTRITAL DE CULTURA";

9. Participação na PRIMEIRA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM CEILÂNDIA;

10. Participação na realização de atividades culturais em comemoração aos vinte anos da Casa da América Latina da UnB (CAL/UnB);

11. Coordenador das atividades culturais do I FÓRUM DE ESTUDANTES DE ORIGEM POPULAR do projeto CONEXÕES DE SABERES (MEC);

12. Participação como signatário e representante do DF no PACTO POR UM MUNDO PARA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE DO SEMIÁRIDO proposto pelo UNICEF;

13. Participação na PRIMEIRA CONFERÊNCIA DISTRITAL DE JUVENTUDE DO DF;

Nesta fase devido ao trabalho realizado principalmente na unidade do projeto CASA BRASIL em parceria com o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ/UnB) sediado na UnB em Ceilândia, houve um grande número de contatos com vários entes e agentes culturais devido à realização de três edições do CURSO DE CAPACITAÇÃO JURÍDICA PARA O TERCEIRO SETOR. Este curso, no qual Bernardo foi um dos coordenadores enquanto membro do projeto CASA BRASIL e juntamente com estudantes de direito da UnB, proporcionou a formalização de várias entidades culturais de todo DF e da Região do Entorno, que, por conseguinte, reforçou a ideia do trabalho em coletividade.

A REDE que a essa altura já contava na formação com a OASIS, DF Zulu Breakers, Ong Posição, Associação Capoeirarte Mestre Chapão, Instituto Cultural Black Spin Breakers (ICBSB) e Associação de Skatistas Arte Radical (ASKAR SK8), passou a contar também com 2H SAD, Reunião Urbana de Artistas (RUA), Filhos do Sol (FDS) e Integração Ong. Sendo que, o processo de adesão ou não à REDE por parte dos grupos apoiados ocorria de forma espontânea, pelo fato de que se defendia a importância da democracia entre os signatários, dentro da construção do empoderamento social e cultural de cada grupo. Priorizando a liberdade de escolha e das expressões, o que é essencial dentro da diversidade de cada identidade cultural representada nessas instâncias.

No ano de 2010 após a adesão de membros da área de saúde a Rede passa a ser denominada REDE 3 SAÚDE E CULTURA DF, trabalhando a partir de então com a PROMOÇÃO DA SAÚDE na perspectiva do Ministério da Saúde, a qual indica a necessidade de reconhecimento das novas linguagens e formas de se produzir saúde de forma intersetorial e com a participação da sociedade civil organizada, respeitando o conhecimento empírico.

Entendemos que cada grupo cultural seja um local em potencial para a PROMOÇÃO DA SAÚDE e redução de agravos e danos. Pois a saúde não é ausência de doença e sim a relação de cada indivíduo com seu processo saúde-doença que é determinado socialmente. Várias legislações atuais têm corroborado para a implementação desse cuidado holístico que observa o ser humano como um todo (psicobiológico, psicossocial e psicoespiritual).

Em 2010 o coletivo apresentou um projeto de combate à epidemia de crack que assolou o DF e continua assolando. O projeto apresentava uma opção holística de cuidado intersetorial de cultura e saúde principalmente aos jovens que se encontravam em situação de vulnerabilidade e risco agravados pela epidemia citada acima. O projeto foi ignorado pelas autoridades, sendo que a Rede 3 sequer recebeu resposta do governo local sobre a proposta.

Em 2014 mais pessoas da área de esporte e meio ambiente integraram a rede, reforçando o perfil intersetorial da iniciativa, em 2015 o grupo passou a trabalhar pela abertura do Centro de esporte e Arte unificados no Recanto das Emas, sendo eleito também dois membros da rede para os conselhos de cultura e de saúde do Recanto das Emas. O foco de ação passou a ser a ESCOLA SOCIAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PELA CULTURA, que pretende profissionalizar agentes de cultura popular de todo DF.

A Rede 3 Saúde e Cultura acompanhou atualmente a aprovação do Plano Nacional de Educação, entendendo que o ensino integral é a solução mais viável para a promoção de uma vida saudável dos jovens e adolescentes combatendo eficazmente a violência e promovendo a Cultura da Paz (PNPS). A Rede 3 Saúde e Cultura também tem interagido na formalização do SISTEMA NACIONAL DE CULTURA, entendendo este como um marco histórico para a acessibilidade ao financiamento de ações e projetos culturais dos artistas populares e para inclusão definitiva da diversidade cultural na pauta das políticas públicas de cultura no Brasil. Em uma concepção que compreende a cultura em uma perspectiva ampliada (simbólica, cidadã e econômica) pretendemos continuar interagindo e fortalecendo a relação da saúde/cultura com outras áreas de forma intersetorial, gerando uma nova perspectiva de qualidade de vida aos participantes dos projetos e à toda comunidade do Distrito Federal, onde também participou diretamente da criação da Lei Orgânica de Cultura da cidade.

O coletivo de colaboradores aprofundou as atividades também na área de saúde, que avança em legislações pertinentes á práticas integrativas e complementares que envolvem o elemento cultura em seu bojo. Nos anos de 2014 e 2015 a ideia de uma rede temática de saúde e cultura já estava consolidada na visão do próprio coletivo, norteando as ações de forma intersetorial e também participando de fóruns de debate de políticas públicas para essas áreas sociais. A rede passou a dinamizar os atos jurídicos para a consolidação da ESCOLA SOCIAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PELA CULTURA, uma escola de promoção da saúde utilizando metologias ativas de aprendizagem pela cultura.

A participação efetiva em várias outras ações relacionadas às políticas públicas de várias áreas também pode ser observada nos relatórios até o ano corrente e pelos meios midiáticos da própria rede. Outra ação bastante importante é o fato de que a rede passou a apoiar e dinamizar vários intercâmbios culturais, sendo atuante inclusive na difusão de atividades internacionais tanto no Brasil como no exterior.

O fato é que várias leis têm avançado na perspectiva de participação social, todavia, o povo acaba não tomando posse de tal poder que emana destes marcos jurídicos. Temos em nossa conta o dever de fazer cumprir a constituição e todos os seus direitos sociais ali presentes, de forma que, pela educação popular para o controle social possamos reverter os quadros de injustiça social que são, em potencial, situações que por vezes colocam os mais vulneráveis expostos à todo tipo de violência.


https://www.facebook.com/rede3csdf/
http://culturaviva.gov.br/agente/11853/

Critérios de uso do espaço

Espaço 1. Reuniões na sede podem ser reservadas através do email: rede.entidades@gmail.com, empréstimos de livros e CDs relacionados a cultura e saúde também devem ser agendados. Espaço 2. O espaço é público e deve ser agendado através de contatos com a gerencia executiva do espaço ou com os membros do conselho gestor.

Galeria

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Publicado por

@BernasBarros

Artista independente, filho de imigrantes nordestinos chegou a Ceilândia com três anos de idade. Iniciou das atividades culturais com o desenho na década de 80, passou a desenvolver várias vertentes da arte. Participou de vários marcos importantes na construção da política cultural nacional e defende a arte como processo complementar na homeostasia da saúde. Atualmente é conselheiro de cultura.