Clube do Choro de Brasília

Fundado em 09 de setembro de 1977, o Clube do Choro de Brasília se orgulha de ser hoje uma instituição referência na promoção do Choro na cidade e no país. Desenvolve o projeto de música instrumental brasileira mais duradouro e bem sucedido do país.

Horário de funcionamento: BILHETERIA | seg a sex: 10h às 18h e sáb: 19h às 22h. Em dias de show: até 22h. Para compra de ingresso online, acesse: https://www.bilheteriadigital.com/ INGRESSOS | quinta e sexta: R$40 e R$20 (meia) / terça, quarta e sábado: R$30 e R$15 (meia)

Site: http://www.clubedochoro.com.br/

Email Público: clubedochoro.bsb@gmail.com

Telefone Público: (61) 3224-0599

Endereço: Setor de Divulgação Cultural, Bloco G , Eixo Monumental, 70070-350, Plano Piloto, DF

CEP: 70070-350

Logradouro: Setor de Divulgação Cultural

Número: Bloco G

Complemento:

Bairro: Eixo Monumental

Município: Plano Piloto

Estado: DF

Regiões Administrativas: Brasilia

Descrição

Como nasceu o Clube do Choro de Brasília

A transferência da Capital do Rio de Janeiro para Brasília trouxe para o Distrito Federal uma grande leva de funcionários públicos, entre os quais se incluíam alguns ilustres chorões. O citarista Avena de Castro, o flautista Bide, o percussionista Pernambuco do Pandeiro, o saxofonista Nilo Costa, o trombonista Tio João e o violonista Hamilton Costa, entre outros, se juntaram aqui à pianista Neuza França, à flautista Odete Ernest Dias, ao percussionista Valci e ao cavaquinista Francisco Assis Carvalho.

Inicialmente, as reuniões aconteciam nas próprias casas dos chorões. Na década de 70, vieram as primeiras apresentações em espaços públicos, com grande sucesso. Um desses shows foi assistido pelo então governador Elmo Serejo Farias, que, empolgado com o que viu e ouviu, cedeu as instalações de um antigo vestiário do Centro de Convenções para as reuniões dos músicos. A partir daí, veio a decisão de fundar o Clube do Choro de Brasília, concretizada no dia 09 de setembro de
1977.

Depois de um início promissor, com a incorporação de jovens músicos da cidade e anos de intensa atividade, o Clube conheceu a decadência. A precariedade das instalações do antigo vestiário, os repetidos furtos do equipamento de som, o rompimento do sistema de esgotos e a falta de uma estrutura mínima para a apresentação dos músicos e o conforto da platéia acabaram por afastar o público e os próprios chorões. O local ficou abandonado e o Clube do Choro de Brasília chegou a ser ameaçado de despejo. Por fim, tornou-se abrigo de mendigos e desocupados.

A reforma da sede do Clube do Choro (1995/1997)

Nessas circunstâncias desoladoras, foi eleita em 1993 a diretoria presidida pelo jornalista Henrique Lima Santos Filho, o Reco do Bandolim. Depois de interromper o processo de despejo no GDF, ela
conseguiu, em 1995, a regularização da sede junto à Terracap. E partiu para a recuperação do espaço físico, através de um projeto do arquiteto Fernando Andrade, autorizado pelo próprio Oscar Niemeyer e executado pela NOVACAP. Artistas de renome nacional, como o violonista Raphael Rabello e o bandolinista Armando Macedo, fizeram shows na sala Villa Lobos sem cobrar cachê, com a renda revertida para as obras de recuperação do Clube.

Com a conclusão da reforma, em 1997, a Diretoria do Clube do Choro de Brasília passou a dedicar-se ao trabalho de reaglutinação dos músicos e aficcionados do gênero. Ao mesmo tempo, apresentou ao Ministério da Cultura um projeto anual temático, homenageando o centenário de nascimento de Pixinguinha.

A proposta obteve o beneficio da Lei do Mecenato, permitindo a adesão de patrocinadores como o Banco do Brasil, a ECT e a Petrobrás, que viabilizaram a contratação de músicos da cidade e de outros centros para apresentações semanais. Uma pequena estrutura de produção foi montada, tendo em vista a divulgação do projeto e a recuperação da credibilidade junto ao público, que estivera afastado por longo tempo. A sede passou a abrigar exposições permanentes sobre os músicos homenageados, além de discoteca e videoteca de música instrumental brasileira.

Desde então o Clube do Choro de Brasília vem trilhando um caminho de sucesso. Com shows veiculados para todo o País através das TVs Senado, Câmara e TVE, que alcançam um público potencial de 10 milhões de telespectadores, o Clube forma uma parceria estratégica com a Escola
de Choro Raphael Rabello, hoje com cerca de 900 alunos. "A Escola revela talentos", afirma Reco do Bandolim, "e o Clube é o lugar onde eles entram em contato com o público, tocando ao lado de grandes nomes e de chorões tradicionais. Cumprimos assim o papel de formar e ampliar platéias, criando um círculo virtuoso que vai garantir a renovação e a perenidade do Choro".

Dez anos depois, o Clube do Choro se orgulha de ser hoje uma instituição-referência e de desenvolver o projeto de música instrumental brasileira mais duradouro e bem sucedido do país.

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Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal

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