Descrição Curta:
O encontro será para auxiliar mulheres em situação de risco por meio da literatura.
Data: 05 e 12 de agosto de 2016.
Horário: 14h às 18h
Local: Ed. Diana Mall, CLSW 105, Bloco C, sala 151. Setor Sudoeste, Brasília
Entrada gratuita (mas é preciso confirmar presença pelo e-mail perguntafixar@gmail.com)
Público-alvo: somente mulheres acima de 18 anos, de qualquer classe social
Inscrições:Confirmar presença pelo e-mail perguntafixar@gmail.com
Classificação Etária: 18 anos
Descrição
O projeto Mulheres em Paz - Literatura contra a violência é uma forma de reduzir a culpa da mulher em relação ao machismo propagado no mundo reduzindo sua condição de igualdade e de autonomia por meio da literatura nacional e internacional. Conduzido por escritoras, advogadas, artistas, psicólogas, as profissionais debaterão em meio aos livros e às histórias os problemas enfrentados pelas mulheres nos dias de hoje, em especial no que se refere às violências moral, psicológica, física, patrimonial e cultural.RELEASE:
Sempre a mulher foi colocada à margem por conta do machismo que ainda impera no Brasil. Mesmo no século XXI, a mulher é vítima de uma sociedade na qual o homem está como superior às mulheres. Temos em mente que estupradores e homens violentos são os criminosos mais perigosos da sociedade e habitam em esquinas escuras e isoladas. A violência doméstica é realidade em nosso país. Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, a Justiça brasileira proíbe 12 homens por dia a chegar perto de mulheres em São Paulo (http://bit.ly/1OYn6g4), e esses são números oficiais - sem contar as mulheres que não denunciam. Nossas escritoras Beatriz Schwab e Wilza Meireles, autoras de Um Soco na Alma, e Clotilde Chaparro, autora de Duzinda, conduzirão o encontro no sentido de auxiliar mulheres em situação de risco por meio da literatura.
Palestras com mulheres das artes, da cidadania e do direito para valorização de gênero, empoderamento feminino e orientação e combate à violência contra a mulher.
OBJETIVOS
- Trabalhar a literatura como elemento de libertação
- Combater a cultura do estupro.
- Exercer a autonomia feminina.
- Propagar o direito de decisão da mulher em todas as áreas de sua vida.
- Disseminar a ideia de que, em casos de violência, a culpa nunca é da mulher.
- Lutar contra as agressões físicas, psicológicas e patrimoniais.
- Deixar o medo de denunciar agressão.
- Promover a igualdade social, desenvolvendo uma sociedade mais justa e produtiva.
- Incentivar a leitura.
FICHA TÉCNICA
Dra. Fernanda Silva, artesã e advogada especialista em Direito da Tecnologia da Informação.
Sara Ferreira, administradora de empresas, presidente da Soroptimistas SI Brasília-Sudoeste e produtora cultural.
Clotilde Chaparro, advogada e escritora
Beatriz Schwab, engenheira química, psicanalista e militante dos direitos da mulher.
Wilza Meireles, escritora e psicóloga