No segundo pavimento do Panteão da Pátria, ao nível da entrada, temos o Salão Vermelho onde está o Mural da Liberdade, do consagrado artista plástico Athos Bulcão.

Horário de funcionamento: Aberto de terça a domingo, inclusive feriados, das 09h às 18h

Email Público: centroc3p@gmail.com

Telefone Público: (61) 3325-6244

Endereço: Praça dos Três Poderes, s/n, Esplanada dos Minsitérios, Zona Cívivo-Administrativa, 70100-000, Brasília, DF

CEP: 70100-000

Logradouro: Praça dos Três Poderes

Número: s/n

Complemento: Zona Cívico Administrativa, Esplanada dos Ministérios

Bairro:

Município: Brasília

Estado: DF

Regiões Administrativas: Brasilia

Descrição

No segundo pavimento do Panteão da Pátria, ao nível da entrada, temos o Salão Vermelho onde está o Mural da Liberdade, do consagrado artista plástico Athos Bulcão.

O Mural da Liberdade, todo laqueado na cor vermelha, mede 13,54 m de comprimento por 2,76 m de altura, totalizando uma área de 37,37 m². A obra é composta de um só módulo repetido 24 vezes, disposto ora isoladamente, ora em grupos de três. A união de três módulos forma um triângulo vermelho, símbolo do movimento da Inconfidência Mineira, como figura central de sua bandeira. A bandeira dos inconfidentes é hoje a bandeira do Estado de Minas Gerais.

Cada módulo tem a espessura de nove cm e a disposição dos módulos no mural foi simétrica e artisticamente planejada pelo autor, de modo que sua estrutura pudesse ser valorizada pelo jogo de luz e sombras.

Athos Bulcão - (1918 - 2008)

Nascido no Rio de Janeiro, em 02 de julho de 1918, era desenhista, pintor, fotógrafo e ilustrador. Faleceu em Brasília no dia 31 de julho de 2008, aos 90 anos. Esse carioca, que quase foi médico, era carinhosamente chamado pelos amigos de "Monsenhor", graças à sua voz baixa e um certo tom clerical de sua fala. Athos Bulcão viveu em Brasília de 1958 até o seu falecimento em 2008.

Aos 22 anos expõe pela primeira vez no Salão Nacional de Belas Artes. Em 1941, obtém a medalha de prata de desenho e pintura. Estagia no atelier de Portinari, com quem depois vai trabalhar nos murais da igreja da Pampulha em Belo Horizonte.

Artista inquieto fez experiências com fotomontagens e relevos policromados, dedicando-se, a partir da década de 60, a projetos de integração da arte com a arquitetura, destacando e valorizando importantes projetos de Oscar Niemeyer em Brasília, a saber: as paredes externas do Teatro Nacional Cláudio Santoro; a Câmara Mortuária do Presidente Juscelino Kubitschek e uma das paredes do hall de entrada do Memorial JK; o painel do vestíbulo do Palácio do Itamaraty; a fachada da capela do Palácio da Alvorada; os quadros que descrevem a paixão de Jesus na Catedral; no Aeroporto Internacional; na Câmara Legislativa; no Centro Cultural da CNBB; no Cine Brasília; no Clube do Congresso; no Hall do Congresso Nacional; na Igrejinha; no Mercado das Flores; no Palácio Jaburu; no Palácio do Planalto; no Parque da Cidade; no Salão Verde da Câmara dos Deputados; no Supremo Tribunal Federal; na Torre de TV; e em várias quadras e apartamentos da cidade. No exterior, executou projetos para a sede da Editora Mondadori, em Milão, para a sede do Partido Comunista Francês, em Paris, e também na Argélia.
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