Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro

Temporada 2018

Descrição Curta:
Sob regência do Maestro convidado Enio Antunes e com a participação do bandolinista Victor Angeleas, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional apresenta nesta terça (10) composições de Radamés Gnattali, Beetholven Cunha e Fernando Morais (músico da Orquestra), além do austríaco J. Haydn.

Inscrições:Entrada Gratuita

Classificação Etária: Livre

Site: https://www.facebook.com/CineBrasilia1960/

Mais Informações: (61) 3244-1660

Cine Brasília

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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional se apresenta dia 10 de abril às 20h

Preço: Gratuito

Endereço: EQS 106/107, s/n , Asa Sul, 70345-400, Plano Piloto, DF

Descrição

Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional - Temporada de concertos 2018

Sob regência do Maestro Enio Antunes, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional apresenta composições de Radamés Gnattali e Haydn

(Brasília, 09/04/2018) – O concerto desta terça (10) da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro vai fazer uma viagem musical com obras dos compositores brasileiros Radamés Gnattali, Beetholven Cunha e Fernando Morais (músico da Orquestra), além do austríaco J. Haydn.

A regência é do maestro convidado, Enio Antunes, com a participação do bandolinista Victor Angeleas, como solista na peça de Gnattali.

SOBRE AS OBRAS:

Mulher Rendeira – Tema e variações (Fernando Morais)

Seguindo a trilha de grandes compositores do passado que usavam as canções folclóricas como célula temática principal em suas composições, Fernando Morais compôs uma obra que usasse um dos temas mais conhecidos do cancioneiro brasileiro, associado à criação de material sinfônico para nossas orquestras jovens. Esses dois tópicos foram o fio condutor para a escolha do tema e a composição de variações que mostram toda a versatilidade de uma orquestra sinfônica. O resultado sonoro é uma obra de fácil entendimento com grande poder de entretenimento que deixa a ideia do quão rica e bela é a nossa música.

Miniatura Pernambucana nº 10 Maracatu do Baque Virado (Beetholven Cunha)

Composta para Orquestra Sinfônica, possui elementos de um dos tipos de maracatus do Recife. Os do Baque Virado, além de elementos cênicos que remetem a corte do rei do congo, possuem uma característica rítmica e melódica que prioriza os tambores e metais em sincopas em andamento mais lento que o Maracatu do Baque Solto.

Concerto para Bandolim e Orquestra (Radamés Gnattali)

O concerto para Bandolim e orquestra de cordas dedicado à Joel Nascimento, reúne melodias que remetem ao folclore brasileiro, à canção popular infantil e ao choro em três movimentos contrastantes.

O I Movimento, "Allegro moderato", com um acorde bitonal nos primeiros 4 compassos, criando uma expectativa de resposta à pergunta que ressoa na sessão das cordas seguida de pizzicato até o lirismo do discurso musical na voz do bandolim anunciar o tema do choro em duas lindas melodias que se conversam e encontra uma brincadeira musical entre o bandolim e os primeiros violinos, depois toda a orquestra de cordas com pizzicato, em contraponto ao tema brincante de uma cantiga infantil que antecede a cadência brilhante a se discursar pelo bandolim até encontrar o tutti da orquestra com a retomada da segunda melodia que coaduna com um final enérgico e brilhante.

O II Movimento - "Lento e expressivo" é apresentado pelo bandolim solo ao encontro das cordas que carrega uma sonoridade nostálgica com uma melodia que dialoga entre os violoncelos e segundos violinos, se repetindo nos primeiros violinos sustentados por uma intensa cortina sonora em surdina nas outras vozes das cordas em pianíssimo até o último suspiro das últimas três notas do bandolim que finaliza o movimento.

O III Movimento "Com espírito" ataca um acorde da orquestra em pizzicato. Vigoroso, o bandolim sai desenhando arpejos em contraste aos acordes ritmados por 4 compassos. O solo desenha frases virtuosas melodiando um choro em contraste com a sonoridade quente e misteriosa da orquestra de cordas. Uma nova melodia quaternária na voz do violoncelo dialoga com o bandolim na sessão B, com uma célula determinante pelas violas, agregando em seguida os segundos violinos até chegar a melodia quaternária nos primeiros violinos. O bandolim em sua linha virtuose contrasta com a polirritmia da orquestra que desenvolve um tutti intenso até encontrar a sessão A, voltando ao tema e Coda, finalizando o concerto de forma brilhante.

Sinfonia nº 101, The Clock (J. Haydn)

Iniciada na Áustria em 1793 e concluída em Londres em 1794, estreou em 3 de março de 1794, no quarto concerto apresentado no Salomon Concerts, regida pelo próprio autor.

O primeiro movimento inicia lento - Adágio – como introdução para o Presto. Os dois primeiros compassos fazem alusão ao início do Presto. O primeiro tema é marcado por um motivo ascendente e um descendente apresentados pelos violinos. Concluindo, a Coda é marcada pela presença marcante da flauta.

O segundo movimento – Andante – caracteriza-se por um movimento em staccato e regular que acompanha as entradas do tema, com uma forte analogia com o tic-tac do relógio.

O Minuetto é um Allegretto. No trio, a expressão está entregue a elementos rítmicos e dinâmicos numa única nota repetida em valores alternados em dinâmicas que vão de pianíssimo a fortíssimo. A melodia principal está confiada à flauta.

O último movimento - Finale – Vivace, é um Rondo com variações, com um motivo principal em valores longos de grande efeito. Esse tema torna-se motivo para o desenvolvimento de uma fuga dupla culminando em uma pausa, fazendo com que surja o tema inicial em sua forma inicial, iniciando-se aí a Coda final.

SOBRE O MAESTRO ENIO ANTUNES

O maestro Ênio Antunes é diretor artístico e maestro titular da Orquestra Brasileira Arte do Som Filarmônica e Orquestra Antunes Câmara de São Paulo, grupos musicais que surgiram no processo de pesquisa do Arte do Som-escola e estilos, objeto de seu estudo científico na Unicamp.

Sua formação musical vem de seu pai, o educador e maestro Clemente Pereira Santos. Estudou com o maestro José Maria Florêncio e posteriormente na República Tcheca com o maestro Kirk Trevor, com quem teve sua formação de maestro. Recebeu orientação dos maestros Donald Schleicher e Tomáš Netopil.

É membro pesquisador do ICI Internacional Conductor Institute para os estudos de aperfeiçoamento de regência orquestral em Kromerïz - Cz e Nova Iorque.

Orientador dos educadores de música e diretor artístico dos grupos musicais do Musicando do Programa Fábricas de Cultura da Zona Leste de São Paulo, diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfônica das Fábricas de Cultura da Zona Leste de São Paulo, Diretor Artístico-Pedagógico do Projeto Encontro Mestre & Aprendiz, diretor artístico e maestro titular da Orquestra Bachiana Jovem Tapera das Artes e Sinfonietta Tapera das Artes de Aquiraz-CE.

SOBRE O SOLISTA VICTOR ANGELEAS

Victor Angeleas, bandolinista de 10 cordas, compositor e arranjador, iniciou seus estudos musicais aos sete anos de idade, depois de alguns anos de iniciação musical infantil. Elegeu o bandolim como instrumento principal aos 13 anos, na Escola de Choro Raphael Rabello. Um ano depois, adotou o bandolim de 10 cordas, que o acompanha até hoje. Recebeu da Organização Soroptimista, em 2005, aos 15 anos, o prêmio “Jovem Talento da Música de Brasília 2004/2005”, por indicação do presidente do Clube do Choro, Reco do Bandolim. Já se apresentou em diversas cidades do Brasil como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Teresina, Domingos Martins, Ribeirão Preto e Ouro Preto, além de países como Portugal, França e Alemanha. Atua como solista do Gypsy Jazz Club, tocando bandolim de 10 cordas e violão tenor, e toma a frente do Victor Angeleas trio em que recebe músicos para interpretar suas composições e parcerias.

SERVIÇO:

Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro

Temporada 2018

CONCERTO SINFÔNICO

10 de abril, terça-feira

Cine Brasília (106/107 sul)

20h

Entrada gratuita por ordem de chegada